Polo de Alvorada - blog colaborativo dos alun@s do PEAD / UFRGS
domingo, dezembro 10, 2006
:: ESC 9 POSTAGEM FINAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Alunas: DENISE RIBEIRO MARTINS, ELISANGELA RODRIGUES GARCIA, ELISE FERNANDA DA SILVA MELLO, ELIZABETH FATIMA SANTOS DA SILVA
Disciplina: Escola Cultura e Sociedade.
Atividade: ESC 9 LETRA: E
Texto: O Ensino e a Educação da Classe Trabalhadora.
O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA!
O homem, assim como a máquina, se gasta e também tem que ser substituído por outro, no mercado de trabalho?Nas fábricas se faz necessário à força do trabalho e definitivamente para isso não é necessário ser gasto uma grande soma como a educação. Basta a existência matéria do operário. Exigem uma formação pratica e não escolar.Para o capitalismo só é interessante produção material para enriquecer a burguesia. Por isso não exigem uma formação escolar como requisito básico para os empregados, podendo assim pagar um salário baixo, pois lhe é conveniente à ignorância e a necessidade pela subsistência dos trabalhadores. Para Marx a produção capitalista cria uma população excedente sempre disponível para ser lançada em rumos de produção em processos de expansão sem que ocorra a quebra de produção.A divisão social do trabalho fez com que a educação fosse privilégio e do interesse da minoria, de um determinado grupo dominante. Consequentemente ela é parcial e reflete os interesses deste grupo.Essa educação, resultou na alienação do homem.Uma vez alienado, separado e mutilado, o homem só pode recuperar sua condição humana pela crítica ao sistema econômico, à política e à educação efetiva da vida social.Um operário qualificado tem no seu cálculo do salário o tempo que ele gastou com educação e treinamento para desenvolver suas capacidades. Por isso não é interessante para o crescimento do capitalismo que seus empregados tenham educação. A educação se universaliza, mas a repetência, a evasão escolar e as taxas de analfabetismo parecem inflexíveis.Um dos caminhos para o desenvolvimento é através da educação, um vasto campo de ação para semear o crescimento humano em todos os aspectos.Mas só a cultura não basta, pois homens famintos não são bons ouvintes. E sobre tudo nada existe de mais terrível do que a cultura que conscientiza o homem instruído de sua injusta condição de esquecido do destino. É preciso uma nova ordem de relação entre as nações e os homens. E isso só será possível pela solidariedade moral da humanidade, pela ação do conhecimento e em virtude da educação. A relação entre escola e trabalho é uma relação de mediação, podendo constituir-se em campo de negação das relações sociais de produção. Esta nova idéia da escola como espaço de mediação condiciona as produções teóricas e as lutas em torno da educação como direito de cidadania. Retoma-se a discussão sobre a função social da escola, sob novas bases.