sexta-feira, dezembro 29, 2006

:: ECS 11 FINAL


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade

Trabalho em grupo Letra C - ECS11 Final
Componentes do grupo:
Carla Cristine Finato
Chaine Mello Rodrigues
Maria Beatriz Lemos Dornelles
Maria Beatriz Santos Guterres
Maria Gabriela Ferreira Sargenti

Pólo de Alvorada
Professora Vera Corazza


Ao analisarmos o texto de Akkari e visitarmos os sites indicados, percebemos as diferenças existentes entre as redes de ensino, no país.
As políticas educacionais trazem melhorias e bons projetos. Entretanto, muitas vezes, o que está no papel em forma de projetos e/ou leis sofre muitas ?distorções?, na realidade dos estados e municípios. Desvio de verbas, morosidade do sistema, burocracia fazem parte, infelizmente, do panorama educacional do Brasil.
Salientamos, como exemplos de projetos que têm trazido benefícios, as conquistas em relação à Educação de Jovens e Adultos e a Formação de Educadores de Ed. Infantil, na rede municipal de POA.
Em relação ao EJA, percebe-se o empenho em solucionar as dificuldades educacionais com uma parcela da população que não, mais, tinha acesso ao Ensino Regular. O fato a ser salientado é a necessidade de qualificar cada vez mais o ensino da EJA para que não se confunda com ?aceleração de estudos?.
Quanto à Educação Infantil, destacamos a formação dos educadores, a qualificação das creches conveniadas, a entrega de novas creches à comunidades carentes de POA e a construção da PPP de Ed. Infantil, do município.
Em âmbito estadual citamos o Projeto Escola Aberta que tem trazido outras possibilidades de lazer e aprendizagem para as diferentes comunidades.
Nas escolas em que atuamos percebemos vários entraves que vão desde a desvalorização salarial até a demora no repasse de verbas.
Também registramos conquistas como laboratórios informatizados . Mas sabemos, que isto, não é a regra geral.
Concluímos com a certeza de que é necessário criar formas cada vez mais eficientes para que as verbas públicas e seus destinos sejam fiscalizados. Saber diferenciar entre projetos embasados na realidade, preocupados em possibilitar que seus beneficiados sejam, cada vez mais, conscientes de sua cidadania e projetos que contemplam apenas uma minoria elitista é vital para que consigamos uma sociedade mais justa e consciente.
Acrescentamos que a valorização pessoal e profissional do professor, a sua qualificação através do acesso à Universidade e outros cursos de especialização é fator de extrema importância.





:: ECS 11


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental Currículo-A
Nome do Aluno: Gisele Maria da Silva Martins
Número da Atividade: ECS 11
Pólo: de Alvorada
Prof ª : Vera Corazza
Tutoras: Fernanda Hoffmann e Simone Ramminger

Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil : Entre Estado , Privatização e Descentralização
A.J.AKKARI *

A Educação no Brasil, foi desde o princípio marcada por desigualdades sociais.Isso se evidência pela presença da rede escolar freqüentada (pública ou particular).
O direito de todos a educação igual, já não é mais viável nos dias atuais , por causa de fatores econômicos, sociais e políticos.
Vale lembrar que o Brasil é o maior país da América Latina e possui uma população heterogênea, variando assim o sistema educacional de estado para estado,pois este sistema é composto por varias redes. Alguns dos principais períodos da Educação Brasileira foram nos seguintes anos (1934- 1962),(1962 ?1964), (1985) Libâneo, nesses períodos citados acima quero ressaltar o grande momento da educação brasileira , o Movimento de Educação Popular que se desenvolveu de 1962 à 1964, um período curto onde através das mãos do Pedagogo Paulo Freire, foi possível mostrar que os adultos analfabetos poderiam ser alfabetizados em um curto tempo e ainda mostra que era possível diminuir índices de analfabetismo.E mesmo sendo um período com muitas lutas foi possível ele implementar esse processo.
Mas com o advento do regime militar um dos piores momentos da história do Brasil, a educação sofreu um grande retrocesso.
Na década de 1980 a anistia , o retorno da democracia assim a educação passa novamente a organiza-se.
Mas a década de 1990 é uma das piores onde a educação sofre os reflexos da globalização, desde o governo de Fernando Collor que sentiu nas ruas as manifestações do povo e que foi retirado do poder não só pelas elites, mas pela maioria da população até a vinda de seu sucessor o neoliberal Fernando Henrique Cardoso, esse negou e impediu o desenvolvimento da educação no país , impediu os estudos de pesquisa, através da negação de investimentos, deixou os professores em más condições fornecendo aumento de 1% ao ano. Em seu governo foi criada a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, a qual a educação vigente esta subordinada.
Mesmo assim a educação está na maioria das vezes a serviço das elites, que pagam desde o início dos tempos para educar seus filhos, em quanto a maioria da população é submetida ao ensino que é fornecido na rede pública.
O sistema educativo brasileiro progrediu com todos esses problemas nas últimas décadas , houve um aumento sensível das taxas de escolarização em todos os níveis de ensino, e uma baixa nas taxas de analfabetismo baixou de 39,5% em 1960 para 20,1% em 1991( Guimarães 1998).
Vale a pena verificar ainda a divisão do ensino público /ensino particular , assim observamos que o ensino público recebe a maioria da população e a rede particular é exclusiva da elite e dos filhos das classes dominantes . O ensino público abriga segundo o (INEP ,1996) , 88% do total de alunos de 29,4 milhões de alunos, e a rede particular 3,7 milhões de alunos . Fica visível a necessidade e a dificuldade de melhorar as condições da educação no Brasil. Mesmo com um governo na atualidade de esquerda , não é com bolsa família , com a bolsa escola e nem mesmo com as vagas no PROUNI , que a educação irá melhorar , mas sim com o repasse de recursos aos estados, municípios e ainda com a valorização dos profissionais de educação , só assim quem sabe teremos uma educação capaz de formar cidadãos.


:: ECS 11



Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Grupo letra H
Componentes do grupo: Denise, Elizabeth, Kátia, Ledi, Rosária e Selva.
ECS 11
Pólo: Alvorada

Leitura do texto: Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização
Os pilares do sistema de redes
A fragmentação do sistema educativo brasileiro é alimentada por três fenômenos maiores: a privatização neoliberal, a descentralização e o pacto das elites.
a) A privatização neoliberal
Os anos 90 foram marcados, no Brasil, por um clima de perplexidade e de aflição geral no que diz respeito à educação. Os governos Collor e Cardoso, de orientação neoliberal, caracterizaram-se por uma política educativa incoerente, combinando um "discurso sobre a importância da educação" e um "descompromisso do Estado" no setor, com um papel crescente da iniciativa privada e das organizações não-governamentais (ONGs) (Saviani, 1996).

Assim, a tese central do neoliberalismo é de que o setor público (o Estado) é responsável pela crise, pelos privilégios e pela ineficiência. O mercado e o setor privado são sinônimos de eficiência, de qualidade e de eqüidade. O Estado deve ser reduzido a uma proporção mínima, apenas necessária para a reprodução do capital. Para educação as pessoas receberiam tíquetes e escolheriam a escola mais adequada para educação de seus filhos (as).
O desmantelamento da educação pública e o desenvolvimento do ensino particular tornam-se, assim, ferramentas preponderantes. Como, por outro lado, o domínio do capital econômico é quase definitivamente garantido para certos grupos hegemônicos, o jogo torna-se então principalmente escolar, mais especificamente para os membros das classes médias altas. Encontrar uma vaga na rede escolar particular é a única possibilidade para esperar conseguir uma mobilidade social.
b) A descentralização
A progressiva descentralização do ensino fundamental possibilitada pelo retorno à democracia, em 1985, não foi acompanhada por um dispositivo de apoios financeiro, técnico e pedagógico suficientes, nem por uma garantia acerca da qualidade do ensino ministrado nas escolas municipais. Esse processo de descentralização da educação constituiu-se, no Brasil, em um mecanismo vertical e pouco democrático. O Estado Federal delegou aos estados, às municipalidades, às ONGs e às comunidades locais a gestão da educação pública básica sem implementar um planejamento que permitiria um financiamento adequado em todas as regiões do país.
c) O pacto das elites
As elites brasileiras constituem sua identidade e obtêm sua legitimação não pela representação democrática ou pelo jogo dos partidos, mas por suas competências técnica e científica.
No mundo, a mobilização sindical e o engajamento tradicional de uma parcela da classe média leiga em prol da escola pública impediram que a onda neoliberal triunfante degradasse profundamente ou privatizasse o sistema educativo público nos países desenvolvidos. Até os tíquetes educativos não tiveram o sucesso esperado. No Brasil, as categorias que podem contestar a privatização rasteira do ensino e a degradação do ensino público (como os docentes de escolas públicas, os sindicalistas e as elites progressistas) são elas próprias imobilizadas pela incoerência de sua inclinação em escolarizar seus filhos no ensino particular, embora pretendam defender o ensino público.
A ineficiência do sistema público comparado à eficiência do privado é apresentada sem nenhuma referência aos recursos disponíveis dentro de cada rede. Além do mais, os recursos necessários (tíquetes) para aumentar a frequentação do ensino particular não podem resultar de um repasse de fundos públicos, simplesmente porque estes não existem em quantidade suficiente. O sistema dos tíquetes, bajulado pela literatura neoliberal, não fez suas provas em larga escala em nenhum país do mundo.
Enquanto sociedade evoluímos tanto, descobrimos tantas teorias e conhecimentos para elevar o homem a sua condição de ser aprendente, mas a história esqueceu-se de apontar para a essência das dificuldades[e1] que a escola atravessa.
A educação[e2] vai se transformar quando o professor começar a olhar para si, para a sua essência enquanto ser transcendente. O professor é alguém que abre as janelas do mundo para os outros, entretanto deve fazê-lo primeiramente para si.
Esse sentimento de estarmos no caminho certo, nos impele a buscar cada vez mais formas, cores e texturas diferentes para compor a prática educativa. Hoje carregamos uma certeza provisória, os professores constituem-se agentes de mudança e somente através do seu comprometimento será possível fazer educação com seriedade e responsabilidade.
Para lidar com os problemas existenciais dos alunos, seus sentimentos, desejos, esperanças e desesperanças era preciso também presença de espírito, intuição e a crença inabalável no potencial humano. Compreendemos logo que para educar não existe receita, mas sim comprometimento, paixão e busca pelo eterno aprender (OLBRZYMEK, 2001, p. 20).
Parafraseando Freire, quando ele situa o ser humano como inacabado e provisório, creio que podemos até discutir a questão da avaliação, da disciplina, dos planos de estudos, mas, essencialmente, enquanto não houver a transformação na forma de o professor perceber sua ação, essas discussões se perderão no vazio...
Referências

AKKARI, A. J. Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização. In Educação e Sociedade, ano XXII, n.74, abril 2001. p. 163 - 189. [versão pdf]
http://www.paulofreire.org/ Acessado em: 30 / 11 / 2006
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia : saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 34ª ed. 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança : um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 5ª ed. 1998 (Notas de Ana Maria Araújo Freire).
OLBRZYMEK, Marilda Regiani. O despertar da inteireza: recriando o ser, o saber e o fazer: a educação numa abordagem holística. Blumenau: Editora Asselvi/Nova Letra, 2001.


[e1]A questão-chave é a insuficiência dos recursos para a educação pública (AKKARI, 2001).

[e2]Nenhuma reforma educativa poderia funcionar num sistema de várias velocidades estruturado em função do interesse exclusivo das classes dominantes(AKKARI, 2001).
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:: ECS - Atividade 9


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEDAGOGIA A DISTÂNCIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE PÓLO ALVORADA
PROFA. VERA CORAZZA
ATIVIDADE: ECS 9 Versão Final
ALUNA:
CARLA ADRIANI DRAGO DINNEBIER

MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.


O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA


Observação: Estou realizando esta atividade fora do prazo estabelecido, portanto, após ler o texto acima referido, escolhi escrever sobre o assunto que achei mais significativo.


Para Marx e Engels, os sistemas de educação e ensino refletiam as contradições típicas da sociedade pré-industrial inglesa no século XIX. A classe trabalhadora tinha nestes sistemas um instrumento de dominação e de perpetuação das suas precárias condições de vida, por diversos motivos: as jornadas de trabalho abusivas, com mulheres e crianças cumprindo pesados expedientes de até 18 horas diárias; a falta de atenção dos governantes para com suas necessidades mais elementares... Tais fatores incrementavam a produtividade e reduziam as despesas dos donos das fábricas naquele período, mas o custo social era significativamente elevado.

No entanto, Marx e Engels acreditavam que a educação poderia ser utilizada como um instrumento de mudança destas condições, ao invés de legitimar a inserção dos indivíduos no modo capitalista de produção. Mesmo que os autores nunca tenham se dedicado à educação como um assunto específico, constatamos que este tema está presente em boa parte de sua obra, sendo-lhe dada uma grande importância como fator de transformação social.

Os seres humanos, de acordo com os autores, são dotados de uma inigualável capacidade criadora que acaba sendo limitada pelos atos repetitivos de uma exaustiva jornada de trabalho. Os operários não têm como aproveitar suas potencialidades criativas e intelectuais, logo, se resignam a produzir os bens que a fábrica lhes determina sem jamais poderem compra-los por causa de seus baixos salários. Isso nos remete ao conceito de alienação do produto do trabalho, que conduz à alienação dos homens. A educação tem um papel primordial no sentido de despertar nos trabalhadores uma consciência de classe, de forma que eles possam se organizar e reivindicar seus direitos, em vez de permanecerem socialmente marginalizados.

Porém, o modo de produção capitalista educa os operários para que suas consciências sejam anestesiadas. Eles devem se conformar à sua condição de peças de uma engrenagem maior, empregando sua força de trabalho e vendendo-a aos donos das fábricas. Estes, por sua vez, terão assegurados os seus lucros na medida em que pagarão aos trabalhadores uma quantia inferior ao que eles realmente deveriam receber como salário o que nos remete ao conceito de mais-valia. Desta forma, as classes dominantes têm assegurado seu lugar no topo da pirâmide social a não ser que a educação assuma um caráter libertário, através do questionamento dos valores e ideologias que se encontram na super-estrutura do sistema capitalista.

As escolas, nesse sentido, têm a missão de propiciar às crianças uma educação de qualidade, fornecendo-lhes subsídios para que quando atingirem a idade adulta, saibam lutar por justiça social e igualdade entre indivíduos de diferentes religiões, etnias e posições sociais. Assim, elas terão condições de associar o aprendizado teórico às noções de trabalho produtivo, e não serão apenas meras peçasa incrementar a produtividade de uma fábrica ou os lucros de seus patrões, mas poderão desenvolver-se integralmente, tornando-se adultos completos. Como disse Chaplin: Não sois máquina. Homens é o que sois. E com o amor da humanidade em vossas almas.

QUESTÕES :


1. A educação transmitida na escola, prepara os educandos para a vida em sociedade?
2. De que forma a escola reproduz as ideologias que legitimam o modo de produção capitalista?
3. Como a escola poderia assumir um papel transformador, de acordo com os princípios de Marx e Engels?  



terça-feira, dezembro 26, 2006

:: ECS atividade 11/ GRUPO A


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia a Distância Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Disciplina: Escola, Cultura e Sociedade - Pólo de Alvorada
Profª: Vera Corazza
Atividade: ECS atividade 11
Enfoque temático: Educação escolar e políticas públicas no Brasil
Leitura da semana: AKKARI,A.J. Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, Privatização e Descentralização.
In Educação e Sociedade, ano XXII,n.74, abril 2001. p.163-189

Alunas:
Adriana Fraga Soares
Alexandra Stell Machado
Ana Cláudia Silveira Del Monego
Lidiane Dias Tubino
Sandra Bartikoski da Rocha
Solange Molina Sentinger




DESIGUALDADES EDUCATIVAS ESTRUTURAIS NO BRASIL:
ENTRE ESTADO, PRIVATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO.


No Brasil, mais que em outros países do sul, a escola constitui um produto social desigualmente distribuído. O discurso político republicano, que insiste sobre a função homogeneizadora e igualitária da escola que socializa em comum e fabrica cidadãos iguais, foi se esvaziando progressivamente de sua substância. A heterogeneidade provocada pela atual fragmentação do sistema escolar brasileiro em várias redes reproduz, acentuando-as, as desigualdades sociais e compromete de modo durável o desenvolvimento econômico e social desse país.

Constituição histórica das redes
Podemos distinguir quatro períodos principais na história das lutas em prol da escola pública no Brasil.
O primeiro período (1934-1962) acabou com a promulgação, em 1962, pelo Congresso Brasileiro, de uma legislação completa sobre a educação (Lei de Diretrizes e Bases). Apesar de reforçar a escola pública no plano legislativo depois desse primeiro período, essa lei não constitui um avanço sensível na construção do sistema público de educação. As comunidades desfavorecidas e as populações rurais permaneceram afastadas da escolarização maciça. O segundo período corresponde ao surgimento do movimento de educação popular, que se desenvolveu entre 1962 e 1964, graças ao trabalho pioneiro do movimento de educação básica (MEB) e à atuação do pedagogo Paulo Freire. O debate deslocou-se, na época, do campo escolar para o da alfabetização de adultos e da educação popular num contexto político marcado por múltiplas lutas sociais.
O terceiro período teve início em 1964 com advento do regime militar, que interrompeu brutalmente as expectativas suscitadas no país pelas campanhas de alfabetização popular. Esse regime tentou implantar uma política educativa tecnicista, centrada nos conceitos de racionalidade, eficiência e produtividade. Foi combatida pela maioria dos educadores brasileiros, que não hesitaram em recusar o caráter autoritário do regime e de sua proposta pedagógica.
O quarto período começa no início dos anos 80 com o retorno progressivo à democracia. O debate girou em torno da democratização do ensino e da permanência das crianças desfavorecidas na escola. Várias medidas legislativas em prol da escola pública foram votadas, como a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996.

Esse sobrevôo rápido pelas condições históricas da constituição do sistema educativo brasileiro revela os principais debates ideológicos contemporâneos no país. O ensino particular constitui-se progressivamente como a única opção para os filhos da elite social. Apesar de uma legislação e de um discurso político onipresentes, a rede pública padece de numerosas fraquezas qualitativas e quantitativas. O resultado atual é um sistema educativo fragmentado, organizado em redes disparates, dificilmente comparáveis entre si.

Características do sistema educativo brasileiro
A qualidade da rede pública depende da política educativa desenvolvida no plano municipal, estadual e federal. As classes populares têm uma única escolha: a das escolas públicas municipais ou estaduais. As crianças são obrigadas, às vezes, a sair do sistema educativo para inserir-se rapidamente no tecido produtivo e contribuir à sobrevivência econômica das famílias. Os salários dos docentes são outro indício da disparidade entre as redes. As despesas por aluno podem também dar um indício da diferença de qualidade entre as redes públicas e particulares.

Os pilares do sistema de redes
  • A privatização neoliberal
    A tese central do neoliberalismo é de que o setor público (o Estado) é responsável pela crise, pelos privilégios e pela ineficiência. O mercado e o setor privado são sinônimos de eficiência, de qualidade e de eqüidade. . A falta de qualidade do ensino público é apresentada de maneira recorrente para explicar as dificuldades da rede pública brasileira. Ora, a falta de qualidade de uma organização é freqüentemente explicada pela falta de qualidade de seus atores: alunos, docentes, administradores e pais. As falhas são assim atribuídas às inaptidões individuais.
  • A descentralização
    Esse processo de descentralização da educação constituiu-se, no Brasil, em um mecanismo vertical e pouco democrático. O Estado Federal delegou aos estados, às municipalidades, às ONGS e às comunidades locais a gestão da educação pública básica sem implementar um planejamento que permitiria um financiamento adequado em todas as regiões do país.
  • O pacto das elites
    A fragmentação do sistema educativo em redes de várias velocidades consolida-se pela existência de um pacto implícito e explícito das elites que permite evitar toda polarização do debate educativo entre defensores do ensino público e os que apóiam o ensino particular.
    Para concluir essa parcela consagrada à análise dos pilares subjacentes à fragmentação do sistema educativo brasileiro em várias redes, parece-nos relevante assinalar que, provavelmente, nunca se insistirá o suficiente sobre as conseqüências da instauração do regime militar para a desmobilização das classes médias e populares com relação à defesa da escola pública. Quando se observa também a solidez do pacto das elites no plano local, mas também internacional, parece muito difícil romper a lógica das redes e pôr um termo ao clima atual de desmobilização no que diz respeito ao ensino público. No campo da política educativa, podemos observar duas orientações: a primeira tem uma confiança absoluta no mercado como agente de regulação social e a segunda contempla o papel central do Estado na luta contra as desigualdades. No Brasil, o triunfo da primeira orientação torna praticamente impossível toda reforma estrutural do sistema educativo.

EDUCAÇÃO NO BRASIL

Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros freqüentam diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de professores e 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país.
Uma outra notícia importante na área educacional diz respeito ao índice de analfabetismo. Recente pesquisa do PNAD - IBGE mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (1992 a 2002). Em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4% da população. Esse índice caiu para 10,9% em 2002. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil.
Esta queda no índice de analfabetismo deve-se, principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta área. Programas de bolsa educação tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado a políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.
Outro dado importante é a queda no índice de repetência escolar, que tem diminuído nos últimos anos. A repetência acaba tirando muitos jovens da escola, pois estes desistem. Este quadro tem mudado com reformas no sistema de ensino, que está valorizando cada vez mais o aluno e dando oportunidades de recuperação. As classes de aceleração também estão dando resultados positivos neste sentido.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.

http://www.suapesquisa.com/educacaobrasil/



:: Educação e Crise no trabalho - ECS 11


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Curso de licenciatura em Pedagogia- Anos Iniciais do Ensino Fundamental
ECS11 - Grupo: H - Reflexão final
Componentes: Andréia, Jurema, Roseane, Roselana.
Texto: Educação e Crise no trabalho
Professora: Vera Corazza

No Brasil, como em outros países, a escola é um produto social desigualmente distribuído, seu acesso é restrito não apenas por padrões como categoria sócioeconômica, sexo, etinicidade, local de residência, mas também pelo tipo de rede escolar freqüentado ( pública e particular ). Esses conflitos entre os padrões sociais levam o sistema educacional a uma enorme crise.
Desde o princípio, essa desigualdade contribuiu com a crise na educação e com a classe dos trabalhadores da educação.
A evolução econômica de um mundo globalizado transformou as tecnologias utilizadas nas empresas e indústrias, trazendo para o mercado uma tecnologia de qualidade que contribuiu no desenvolvimento das atividades humanas, transformando os mercados de trabalho e o desenvolvimento do homem dentro do mercado de trabalho nos dias de hoje.
E pensar que no início as escolas não utilizavam estes recursos tecnológicos na educação e a classe trabalhadora não tinha acesso à escola! A política decorrente da organização social arcaica dos anos 1889/1930, onde imperavam os senhores dos engenhos e as atividades extrativistas, as escolas eram para poucos. As escolas normais com princípios educacionais rígidos, funcionavam com regime de internato. E além dos conteúdos exigidos pela legislação vigente da época,eram ensinados o francês ( por que a maioria das escolas eram dirigidas por religiosos provenientes da França). As técnicas domésticas, agrícolas e etc eram a base fundamental para a formação dos filhos destes senhores.
Entre 1889 à 1930, surgiram as escolas republicanas que pretendeu democratizar o ensino primário. Conseguiu ser vitoriosa apenas na universalização da idéia de uma rede de ensino primária pública e gratuíta. Aparecendo os primeiros grupos escolares onde filhos de trabalhadores puderam ter acesso à escola, esses grupos escolares eram atendido por uma única professora com crianças do 1º ao 4 º ano. Essas profissionais da educação eram filhas desses senhores que cursaram a escola normal. A velha escola normal foi a forma didática mais importante para a preparação dos educadores da primeira república e marcou a memória brasileira.
De 1930/1990, surgiu no Brasil uma nova escola populista e corporativa, esta se deu conta da existente e arcaica escola e viu a necessidade de modernização no sistema educacional, viu que poderia conciliar os antigos coronéis com os modernos empresários/escravos e operários. Sua função era cicatrizar a ferida social produzida pela enorme desigualdade.
Abre-se nesta época as portas da escola ao mundo do trabalho, seu populismo político ensinou as massas trabalhadoras a freqüentar os espaços públicos onde se faz políticas, através de manifestações, eleições, discussões , sindicatos,partidos etc, o populismo ensinou ao povo o caminho da escola onde se faz cultura, mas ainda não era uma boa escola.
O estudo perdeu o sentido de trabalho, estudar não é jornada de trabalho, é antes um não trabalho, assim ter um emprego de dia e estudar a noite não representa uma dupla jornada de trabalho.
O planejamento didático, a regência das aulas e sobretudo a avaliação era de grande autoritarismo.
O mundo do trabalho se aproximava do mundo da escola, mas os dois mundos não se integravam, os dirigentes e os dirigidos continuavam em escolas diferentes, mesmo com diplomas iguais. E a desvalorização do mercado de trabalho era visível, o aumento da competitividade do acesso ao emprego levava a uma pré- seleção ( triagem ) efetivada pelos diplomas escolares.
Surgiu o ensino supletivo adaptado para facilitar a escolarização popular, esse nasceu inicialmente para atender a antiga nobreza que não admitia ver os seus filhos frequentarem as escolas republicanas do estado juntamente com os filhos de operários.
Para formar o professor se criou o curso de Magistério de 2º grau e curso de Pedagogia de 3º grau em universidade pública e privadas e os cursos de pós-graduação.
Hoje, o populismo começa a ser questionado sinal disto é o debate sobre a qualidade do ensino travado pelos governantes, mas o desmonte destes prejuízos na educação não será tarefa fácil. É idealismo pretender um ensino moderno , de qualidade e universal, onde o arcaico é aparentemente a alma oculta do próprio moderno.
A primeira vítima deste processo é o professor, que perdeu a referência precisa do que exatamente deve saber como deve ensinar e avaliar. Perdeu a essência de sua identidade profissional.É importante enfatizar que é necessário uma nova política educacional, onde atenda todas as classes sociais.
(Postando pelo Grupo)


:: Querid@s alun@s!


O ano de 2006 está terminando e o primeiro semestre do Pead também.
Na minha visita pelos blogs, acompanhando as últimas atividades da interdisciplina Escola Cultura e Sociedade, encontrei histórias e reflexões que precisam ser compartilhadas com tod@s. Por exemplo, a postagem da colega Izolete, com o título: Minha trajetória na ECS 1º semestre! em http://recantodealvorada.blogspot.com/
Quero agradecer esta reflexão, proposta na ECS12, atividade opcional. Com certeza este relato iluminou uma bela caminhada, a qual tive o prazer de acompanhar. Parabéns Izolete pela tua coragem e ousadia!
Aproveito para agradecer o carinho e mensagens recebidas no Natal. Desejo a tod@s um 2007 repleto de desafios e realizações. Até dia 3 de janeiro em Alvorada, um grande abraço. Vera Corazza



sábado, dezembro 23, 2006


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE
PROFESSORA: VERA CORAZZA
ATIVIDADE: ECS 11 ENSAIO FINAL (POLÍTICAS PÚBLICAS)
FIGURA: LETRA B
ANA LÚCIA VELEDA ALVES
ANA PAULA PEREIRA CARDOSO
ELIANE BATISTA PORTO
LUCIANA BETAT BITENCOURT
LUCIANA DA SILVA DIAS
LUCIENE BORBA SOBOTYK
TATIANA ROSMARY GOMES
MAGALI BREWDA D'AVILA
MARIA TATIANA FIGUEIRA TAVARES

Vamos investir em educação:interesse ou demagogia?

De acordo com as discussões realizadas no fórum,iniciamos nosso ensaio exatamente tentando responder à questão abordada já no título:interesse ou demagogia?
Nos últimos anos,a rede pública educacional já passou por várias transformações,mas nenhuma reforma será eficaz se a escola não desempenhar o seu papel principal,que é proporcionar às classes populares o acesso à cultura,à formação do cidadão crítico,ao ensino superior(porque não?).
No sítio do Ministério da Educação (MEC) foram apresentados vários programas tais como: FUNDEB, BRASIL ALFABETIZADO,ESCOLA ABERTA...Em nível estadual vimos:ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL(que atende aos alunos de baixa renda,com oficinas pedagógicas no turno inverso e somente em algumas cidades do RS),SAÚDE ESCOLAR(este sim para todas as escolas) e ALFABETIZA RIO GRANDE (atende adolescentes a partir dos 15 anos,com apenas 1 ano de escolaridade e aqueles que não concluíram o ensino fundamental).À nível municipal ,a secretaria de educação apresenta projetos específicos para as escolas como,por exemplo,ADOTE UM ESCRITOR.Mas nós,educadores,sabemos que na prática não funciona como deveria,pois as desigualdades são muitas. Querem incluir alunos em todas as modalidades,mostrando que a quantidade exime a qualidade.A atual educação no Brasil resume-se a uma palavra:desigualdade.Porém,trazemos também o relato da colega Ana Paula que conta ser o projeto ESCOLA ABERTA muito bem aproveitado pela comunidade onde está inserida a escola em que trabalha.Por outro lado,temos aí aprovada a Lei 11.274 ,que aumenta em mais um ano o Ensino Fundamental ,sem no entanto,antes de sua aprovação,ser verificada a estrutura das escolas para que se coloque em prática o que a lei exige.A lei foi aprovada,mas as escolas é que têm que dar conta de tudo,o que pode prejudicar a qualidade do ensino.As escolas recebem a cada ano mais alunos ,porém sua estrutura permanece a mesma.
Na verdade deveria acontecer mudanças em todas as instâncias:
*o governo precisa para de usar a EDUCAÇÃO como uma arma eleitoreira
*o professor precisa dar-se conta de seu papel da escola (formador de opinião)
*a família precisa assumir seu papel na vida destas crianças
*é necessária uma política social que realmente mude este quadro e não apenas dê "esmolas" às pessoas de baixa renda,alimentando a pobreza.
Podemos dar um passo,pequeno talvez,dentro de nossa sala de aula,mas não conseguiremos completar a caminhada se as outras partes não cumprirem seu papel!
Referências:sites do MEC,SECRETÁRIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RS,SITE DA SECRETARIA MUNICPAL DE EDUCAÇÃO DE PORTO ALEGRE,LEITURA DA SEMANA DA INTERDISCIPLINA ESCOLA,CULTURA E SOCIEDADE.


:: Mensagens Evangelicas, mensagem de amor, Biblicas


Mensagens Evangelicas, mensagem de amor, Biblicas



sexta-feira, dezembro 22, 2006

:: FELIZ NATAL A TODOS DO PEAD!



Desejo um FELIZ NATAL a todos (alunos, professores e tutores).
Um abraço!
Inês Cristina


:: ECS 11 ENSAIO


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura, Sociedade.
ECS 11 Grupo G
Pólo: Alvorada
Componentes do Grupo: Ilsa Berenice dos Santos Machado, Inês Cristina Tyska Nunes, Ivana Molina, Izolete Lazaroto da Silva, Neusa Teresinha Dias Teixeira, Rejane Petro de Oliveira, Rosana Gomes da Costa Porto, Rosane Rodrigues Beltrão.

Educação Escolar e Políticas Públicas públicas no Brasil



Desde do início do século passado o sistema educativo no Brasil é marcado por relações de conflitos entre diferentes grupos sociais. De certa forma alguns tentando manter uma educação elitista, diferenciada, distante da maioria da população e outro grupo tentando garantir o mesmo tipo de educação para todos, tentando garantir acesso a todos a educação sem distinção com a mesma qualidade a as mesmas possibilidades não fugindo dos seus interesses políticos e populistas. Não podemos negar a expansão no sentido do esforço que foram feitos pelos governos para que o maior número da população fosse alfabetizado, porém, sabe-se cada vez mais que não basta o povo ser apenas ser alfabetizado para ser um povo cidadão consciente e participante (boas lembranças de nosso estimado Paulo Freire: A educação se faz pela intermediação do mundo). Precisamos muito mais que isto e é isto que vamos comentar nas próximas linhas. O que tem sido feito pelos governos federal, estadual e municipais pela nossa educação?
Visitando os sites do MEC, Secretaria da Educação do Estado e Secretaria do Município de Porto Alegre e Alvorada concluímos que há muitas carências a serem supridas, mas existe um processo de construção de uma escola mais humana e mais valorizada.
Através do Governo Federal temos o Fundeb ( Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação ) aprovada em 06 de dezembro de 2006, que tem por objetivo proporcionar a elevação e uma nova distribuição dos investimentos em educação,
que foi criado para substituir o Fundef, em vigor até o final de 2006. O Programa de Inclusão Digital, programa essencial para formarmos cidadãos com autonomia tecnológica e cultural, o PROUNI (Universidade para todos) permitindo que uma faixa da população de baixa renda tenham mais acesso ao ensino universitário e conseqüentemente sofram menos discriminação social e principalmente, o que nós alunas do PEAD estamos usufruindo com muita satisfação que é o ensino de graduação à distância permitindo que possamos fazer um curso universitário público, não nos afastando de nossas casas, de nossas famílias e conciliando o nosso trabalho de professoras. Pode ser que através destes programas consiga-se corrigir parte das distorções que ocorrem no nosso ensino público onde a população de baixa renda pode usufruir a rede pública estadual ou municipal, porém somente até o ensino médio porque quando chega à hora de prestar um vestibular para uma universidade pública termina perdendo lugar para os que estudaram em escolas particulares.
Através do Governo do Estado são vários os Programas que se fossem realizados de fato como foram projetados teriam excelentes resultados.
O Programa Saúde Escolar em geral esbarra em uma grande burocracia, sem contar nas inúmeras reuniões. Os encaminhamentos normalmente ficam no meio do caminho.
O Programa Escola Aberta é um projeto rico e funcionando como foi idealizado permite que população de bairros carentes que não tem nenhum tipo de lazer, cultura ou esporte, encontre na escola o seu refúgio.Porém se for administrado com despreparo e falta de qualificação de pessoal se torna pouco atraente para seu público alvo.
Quanto ao Programa Escola Tempo Integral é um programa ideal para aquela população que tem crianças que ficam sozinha durante todo o dia e desta forma serão mantidos na escola com objetivos bem definidos de atividades assistidas, culturais, esportivas, formativas, informativas, de lazer, melhor se desenvolvendo e criando hábitos e responsabilidades além de estarem protegidas em uma idade em que são tão vulneráveis.Infelizmente são pouquíssimas escolas atingidas por estes programas.
Observa-se o empenho das Secretarias Municipais da Educação em proporcionar programas culturais de leitura, cinema, música regional e erudita e principalmente o empenho em dar maiores condições nas creches e Escolas Infantis.
Com tudo isso conclui que em nenhuma época da história houve tanta preocupação em melhorar e humanizar a educação e os educadores no Brasil.
Não podemos esquecer ou ficar indiferentes às discrepâncias existentes nos dados demonstrados nos investimentos, salários pagos e resultados comparativos entre escolas particulares e escolas públicas e escolas do nordeste e escola do centro sul do Brasil.
O ensino particular ainda é destinado realmente para preservar uma elite da sociedade tendo em vista que uma mensalidade que uma família paga para uma Escola particular por um aluno chega a ser maior que a despesa anual que o governo tem com um aluno do ensino público. Além disto o salário dos professores da escola pública em relação ao salário dos professores das escolas particulares às vezes chega a ser cinco vezes menor. Junto a isso os filhos dos professores destas escolas particulares têm direitos a generosos descontos para manterem seus filhos nestas mesmas escolas.
Contudo, resta-nos em vista dos investimentos e projetos atuais a esperança de que em um futuro talvez agora um pouco mais próximo melhoras comecem a aparecer de fato na nossa educação e por conseqüência possamos vislumbrar uma sociedade mais justa e nosso trabalho mais valorizado.


Fontes de referência:
AKKARI, A.J. Unicamp Campina SP Brasil 2006
Freire, Paulo Pedagogia do Oprimido 1974
http://portal.mec.gov.br/default.htm
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/educa.jsp
http://www.portoalegre.rs.gov.br/
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/smed/inclusaodigital/
http://www.alvorada.rs.gov.br/



terça-feira, dezembro 19, 2006

:: FELIZ NATAL!


Querid@s alun@s, tutoras e colegas!

Desejo um Feliz Natal e um 2007 repleto de realizações.

ENTREM NO SITE ABAIXO

1° acomodem as figuras no presépio;
2° quando todas as figuras estiverem acomodadas, clica em animação.

http://www.croire.bayardweb.com/croire/creche/Creche.htm



domingo, dezembro 17, 2006

:: Para visitar


Nas minhas andanças pelos blogs vou encontrando histórias e reflexões que precisam ser compartilhadas com tod@s.

Por exemplo, leiam a postagem da colega Marta Roseli , do Polo de São Leopoldo, com o título . Deixem seus comentários!

Usem seus blogs assim, como uma voz que pode trazer à público aquilo que fica preso entre os muros da Escola. Uma voz que socializa o que aprende, que coloca o autor como sujeito de seu mundo.



segunda-feira, dezembro 11, 2006

:: VERSÃO FINAL-ECS 9 GRUPO B


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIAANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE
PROFESSORA: VERA CORAZZA
ATIVIDADE: ESC 9- VERSÃO FINAL
FIGURA: LETRA B
MARX, Karl; ENGELS,Friedrich.Textos sobre educação e ensino.São Paulo:Moraes,1983Capítulo: Educação, Formação e Trabalho - Páginas 27 a 44
GRUPO:ANA LÚCIA VELEDA ALVES
ANA PAULA PEREIRA CARDOSO
ELIANE BATISTA PORTO
LUCIANA BETAT BITENCOURT
LUCIANA DA SILVA DIAS
LUCIENE BORBA SOBOTYK
TATIANA ROSMARY GOMES
MAGALI BREWDA D'AVILA
MARIA TATIANA FIGUEIRA TAVARES


Dando continuidade ao nosso trabalho ,buscamos nesta parte final achar resposta para as questões levantadas,na versão inicial.
Como o texto fala em educação,formação e trabalho, questionamos, em primeiro lugar o tipo de currículo que está sendo trabalhado nas escolas.
Atualmente não preparamos nossos alunos para o melhor, para terem uma chance de disputar uma vaga num concurso bem disputado, comuma boa remuneração, pois o currículo ainda está carente de avanços. Ex: Computação... não temos nos currículos como obrigatório, mas hoje o mercado de trabalho exige, pois tudo gira em torno da computação.
Citamos um exemplo em especial da escola da colega Luciene: na escola em que trabalho (Luciene) temos uma chamada ?turma de progressão? que abriga alunos que têm muita dificuldade de aprendizagem e ao mesmo tempo estão fora da faixa etária ( temos lá alunos com 16/17 anos e que ainda não estão alfabetizados).Outro dia observava um deles (um rapaz de 17 anos) e pensei porque ele tem que estar numa sala de aula,preenchendo um caderno ( com bolinhas,pois é só o que faz) durante um ano letivo inteiro e não estar sendo preparado para o trabalho,por exemplo?Este rapaz fez um curso de padeiro este ano,mas o resto dos meses foi em sala de aula.E aqui não critico o trabalho da professora porque a conheço e é uma excelente profissional,mas minha crítica vai para o sistema educacional que ainda não enxerga alunos como este que citei.No curso que fez,brigou,ameaçou os colegas com uma faca,entre outras coisas.Porque? Porque não é a conseqüência de um trabalho voltado para este objetivo.O curso apareceu e ele foi encaminhado.Até onde é válido uma sala de aula ,folhas ,exercícios tradicionais de matemática para este aluno?Porque não a preparação para o trabalho desde o início?
Ensinamos que temos que ser justos, mas é ligar a televisão e assistir ao noticiário Jornal Nacional, o que vemos? Corrupção, impunidade dos próprios governantes.
O trabalho deve ser um prazer (escolher fazer, ser profissionalmente o que gostamos), mas infelizmente não é assim na maioria das vezes, trabalha-se para o sustento, sobrevivência em decorrência da falta de oportunidades, escolhas que não tivemos.



domingo, dezembro 10, 2006

:: ESC 9 POSTAGEM FINAL



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Alunas: DENISE RIBEIRO MARTINS, ELISANGELA RODRIGUES GARCIA, ELISE FERNANDA DA SILVA MELLO, ELIZABETH FATIMA SANTOS DA SILVA

Disciplina: Escola Cultura e Sociedade.

Atividade: ESC 9 LETRA: E

Texto: O Ensino e a Educação da Classe Trabalhadora.

O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA!

O homem, assim como a máquina, se gasta e também tem que ser substituído por outro, no mercado de trabalho?Nas fábricas se faz necessário à força do trabalho e definitivamente para isso não é necessário ser gasto uma grande soma como a educação. Basta a existência matéria do operário. Exigem uma formação pratica e não escolar.Para o capitalismo só é interessante produção material para enriquecer a burguesia. Por isso não exigem uma formação escolar como requisito básico para os empregados, podendo assim pagar um salário baixo, pois lhe é conveniente à ignorância e a necessidade pela subsistência dos trabalhadores.
Para Marx a produção capitalista cria uma população excedente sempre disponível para ser lançada em rumos de produção em processos de expansão sem que ocorra a quebra de produção.A divisão social do trabalho fez com que a educação fosse privilégio e do interesse da minoria, de um determinado grupo dominante. Consequentemente ela é parcial e reflete os interesses deste grupo.Essa educação, resultou na alienação do homem.Uma vez alienado, separado e mutilado, o homem só pode recuperar sua condição humana pela crítica ao sistema econômico, à política e à educação efetiva da vida social.Um operário qualificado tem no seu cálculo do salário o tempo que ele gastou com educação e treinamento para desenvolver suas capacidades. Por isso não é interessante para o crescimento do capitalismo que seus empregados tenham educação.
A educação se universaliza, mas a repetência, a evasão escolar e as taxas de analfabetismo parecem inflexíveis.Um dos caminhos para o desenvolvimento é através da educação, um vasto campo de ação para semear o crescimento humano em todos os aspectos.Mas só a cultura não basta, pois homens famintos não são bons ouvintes. E sobre tudo nada existe de mais terrível do que a cultura que conscientiza o homem instruído de sua injusta condição de esquecido do destino. É preciso uma nova ordem de relação entre as nações e os homens. E isso só será possível pela solidariedade moral da humanidade, pela ação do conhecimento e em virtude da educação.
A relação entre escola e trabalho é uma relação de mediação, podendo constituir-se em campo de negação das relações sociais de produção. Esta nova idéia da escola como espaço de mediação condiciona as produções teóricas e as lutas em torno da educação como direito de cidadania. Retoma-se a discussão sobre a função social da escola, sob novas bases.



sexta-feira, dezembro 08, 2006

:: ECS 9 - Alvorada - recuperação


Oi Pesso@l

Esta atividade é somente para as alunas e aluno listados abaixo, conforme explicamos no blog da interdisciplina.

:: Semana 12 / ECS 9 - Marx II (recuperação)

Enfoque temático: Construção de concepções de humano mundo - educação: a perspectiva marxista.

Leitura da Semana:

MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983. (Haverá um exemplar da obra no polo)

Leitura Complementar:
MARX, Karl ; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Brasília, DF: Domínio Público, Ministério da Educação, 2006. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000003.pdf. Acesso em 10 jan. 2006.

tema: concepções de humano, mundo e educação.

entrega:
. texto inicial postado no seu blog até 14/12/2006
. texto final até 23/12/2006



1 - Reuna-se com as colegas e os colegas conforme os grupos especificados abaixo:

Grupo Azul

Camila lima T. Silva
Carla Adriani Drago Dinnbier
Carmem V.Wichrowski,
Eliane Batista Porto

Textos, considerando a leitura da semana:
Introdução e
Educação, formação e trabalho (p. 27 a 44)


2 - Em grupo:
  • construam uma síntese para o texto determinado;

  • nesta síntese, formulem três ou mais questões relacionando o texto lido com a realidade de suas escolas.


Para construir o texto, vocês deverão utilizar o seguinte espaço no PBwiki do Polo:



3 - Durante a construção, até 14/12/2006, o grupo deve postar uma versão inicial do texto no blog colaborativo do Polo. Um dos integrantes do grupo faz a postagem, a qual leva: título (versão), nome do grupo, os nomes d@s alun@s que participaram da construção, referências.

4 - A construção do texto deve ser terminada até 23/12/2006 e o grupo deve fazer uma nova postagem no blog colaborativo do Polo (versão final). Um dos integrantes do grupo faz a postagem, a qual leva: título (versão), nome do grupo, os nomes d@s alun@s que participaram da construção, referências.

5 - Finalizando, copiem o link permanente da versão final e divulguem no seu blog individual. Não esqueçam de colocar o grupo e os nomes dos companheiros que participaram.

6 - No Rooda: prossigam debatendo no fórum Durkheim, Weber e Marx. Agreguem às suas contribuições no forum os conhecimentos construídos nas leituras/atividades destas semanas.

Dúvidas? Escreva para sospead@gmail.com e coloque o nome de sua professora no assunto. Detalhes.



segunda-feira, dezembro 04, 2006

domingo, dezembro 03, 2006


Foi muito bom este encontro!



Para quem convive com o ritmo dos textos, encontrar o ritmo da presença viva é sempre uma surpresa. Pudemos aprofundar as relações construídas nas trocas virtuais, nos encontros presenciais e mediadas pelos nossos textos (e as nossas imagens e sons!) na rede. Conhecer e reconhecer aqueles que constróem conosco esta caminhada.